quarta-feira, 1 de abril de 2009

A Esperança

Alguns anos atrás, Pedro viajava com sua família para Bonito, interior do Estado. Sua família, no entanto, não passava uma época muito boa: seus pais não estavam se dando muito bem. Pedro tinha medo que seus pais se separassem, e passava algumas horas pensando sozinho no que seria de sua vida caso isso acontecesse.

Em um dos dias da viagem, em um de seus momentos de suposições, sozinho, Pedro avista uma esperança. É, aquele inseto verde, bonitinho, que dizem que dá sorte. Ele percebeu isso como um bom sinal, de que as coisas podiam melhorar. Apesar disso, seu pai matou o pobre inseto.

O garoto ficou incrédulo. "Como assim ele matou a esperança? A Esperança é a última que morre!". E assim a criança foi deixando de acreditar no amor de seus pais, e progressivamente perdendo sua fé em geral.

Vários anos depois, lá está Pedro na Universidade. Universidade Federal. Seus pais realmente se separaram, e ele perdeu á fé. Perdeu a Esperança, porque a esperança havia morrido. Mas sabia ele que a Esperança sempre renasce e, quando menos esperava, lá estava outra.

Ele não via uma desde aquele fatídico dia. Não lembrava como era bonita. Estava tão concentrado que não ouviu os gritos de suas colegas de classe clamando pela morte da esperança. Coitada, não incomodava ninguém. A esperança voou no momento que tentaram capturá-la. Acabou perdendo duas patas no incidente, mas continuava livre, e foi embora rumo à imensidão azul do céu.

Pedro abriu um sorriso, e voltou a entender o que lhe havia sido bloqueado naquele dia em Bonito. Voltou a acreditar, a ter fé. Pois é. A Esperança É a última que morre.

2 comentários:

Anônimo disse...

uma porcaRIA!! estava procurando um coisa na net e me saiu isso

João Gondim disse...

Huehauheuah :P